Este artigo busca partir das noções concebidas no seio da Psicologia Social de Michael Argyle para a compreensão do novo fazer publicitário inserido nos trâmites da cibercultura. Ancoradas pelas práticas interacionais dos indivíduos em sites de redes sociais, as estratégias publicitárias na contemporaneidade parecem instaurar outra proposta discursiva: a da interação social propriamente dita com seus supostos consumidores. Neste sentido, pode-se pensar a construção do eu da marca sob a luz da produção de si dos indivíduos. Tendo como ponto de partida, portanto, o aparato teórico-metodológico da habilidade social de Argyle, busca-se aqui entender os limites e as similaridades encontradas em interações marcaindivíduo com aqueles caracteres previamente compreendidos como específicos da conjuntura relacional dos indivíduos.
By means of conceived notions of Michael Argyle’s Social Psychology, this article aims to understand the new design of advertising inserted in cyberculture. Anchored by the individuals’ interactional practices in social media, contemporary advertising strategies seem to bring another discourse proposal, namely: the very social interaction with potential consumers. In this sense, one can think about constructing the brand itself, in the light of the individual’s selfproduction. Therefore, taking the theoretical-methodological apparatus of Argyle’s social skill as a starting point, one seeks to understand the limits and the similarities found in brand-individual interactions with those characters previously understood as specific of the individuals’ relational conjuncture.