Hannah Arendt e a biopolítica: Distinção e indistinção entre mundo e vida

Princípios (UFRN)

Endereço:
Campus Universitário, km 1, BR 101, Lagoa Nova
Natal / RN
Site: https://periodicos.ufrn.br/principios
Telefone: (84) 3215-3566
ISSN: 1983-2109
Editor Chefe: Dax Moraes
Início Publicação: 30/11/1994
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Filosofia

Hannah Arendt e a biopolítica: Distinção e indistinção entre mundo e vida

Ano: 2012 | Volume: 19 | Número: 31
Autores: Rodrigo Ribeiro Alves Neto
Autor Correspondente: Rodrigo Ribeiro Alves Neto | [email protected]

Palavras-chave: Mundo; Vida; Modernidade; Biopolítica; Hannah Arendt

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo examina o significado e a relevância da distinção de Hannah Arendt entre mundo e vida, evidenciando o modo como tais dimensões fundamentais da condição humana atingiram ao longo da modernidade uma perigosa zona de irredutível indiferenciação que tem diluído a delimitação entre o contexto mundano da existência humana e o espaço da vida biológica. Pretende-se, portanto, considerar as implicações biopolíticas dessa indistinção entre mundo e vida, tendo em vista elaborar um exame crítico dos limites e das impossibilidades da política no cenário contemporâneo.



Resumo Inglês:

The paper examine the meaning and relevance of Hannah Arendt's distinction between world and life, demonstrating how these fundamental dimensions of the human condition throughout modernity reached a dangerous zone of irreducible indistinction that has diluted the demarcation between the worldly context of human existence and the space of biological life. It is intended, therefore, consider the biopolitical implications of this lack of distinction between the world and life, in order to develop a critical examination of the limits and impossibilities of politics in the contemporary scene.



Resumo Espanhol:

Este artículo examina el significado y la relevancia de la distinción de Hannah Arendt entre mundo y vida, poniendo en evidencia el modo en el cual tales dimensiones fundamentales de la condición humana alcanzaron a lo largo de la modernidad una peligrosa zona de irreductible indiferenciación que ha diluido la delimitación entre el contexto mundano de la existencia humana y el espacio de la vida biológica. Pretendemos, por lo tanto, considerar las implicaciones biopolíticas de esa indistinción entre mundo y vida, teniendo en vista elaborar un examen crítico de los límites y de las imposibilidades de la política en el escenario contemporáneo.