Objetivo: analisar a relação dos níveis de felicidade no trabalho e trauma psicológico em enfermeiros e sua variação em função de variáveis sociodemográficas/profissionais. Métodos: estudo transversal, com uma amostra de 113 enfermeiros. Aplicado questionário sociodemográfico/profissional, Shorted Happiness at Work Scale e Impact Event Scale Revised. Utilizada correlação de Pearson, teste t de Student e de Mann-Whitney. Resultados: observou-se pontuação média de 4,25 (±1,05) na Shorted Happiness at Work Scale e de 24,8 (±13,9) na Impact Event Scale Revised. As variáveis sexo, pessoas dependentes a cargo e atividades lazer influenciaram a satisfação com o trabalho assim como idade, filhos, atividades lazer, experiência profissional e horário de trabalho influenciaram o trauma psicológico. Identificada uma correlação negativa fraca entre satisfação com o trabalho e trauma psicológico (r=-0,270). Conclusão: os enfermeiros apresentaram níveis moderados de felicidade no trabalho e baixos de trauma psicológico, sugerindo que maiores níveis de felicidade possam protegê-los de trauma psicológico.
Objective: to analyze the relationship between happiness levels at work and psychological trauma in nurses and their variation according with sociodemographic/professional variables. Methods: cross-sectional study with 113 nurses. The sociodemographic/professional questionnaires applied were the Shorted Happiness at Work Scale and the Impact Event Scale Revised. Pearson’s correlation, Students T and Mann-Whitney’s tests were used. Results: there was a mean score of 4.25 (±1.05) in the Shorted Happiness at Work Scale and 24.8 (±13.9) in the Impact Event Scale Revised. The variables sex, dependents, and leisure activities influenced job satisfaction; age, children, leisure activities, professional experience, and work shift influenced psychological trauma. There was a negative weak correlation between job satisfaction and psychological trauma (r=-0.270). Conclusion: nurses showed moderate levels of happiness at work and low levels of psychological trauma, suggesting that higher levels of happiness may protect them from psychological traumas.