Hare and Others on the Proposition

Principia

Endereço:
Campus Universitário, Caixa Postal 476
Florianópolis / SC
0
Site: http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/principia/index
Telefone: (48) 3721-8612
ISSN: 1808-1711
Editor Chefe: Luiz Henrique Araújo Dutra
Início Publicação: 31/05/2007
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Filosofia

Hare and Others on the Proposition

Ano: 2011 | Volume: 15 | Número: 1
Autores: John Corcoran
Autor Correspondente: J. Corcoran | [email protected]

Palavras-chave: Ações proposicionais, atitudes, operações, propriedades, relações

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A História atesta diferentes abordagens da “proposição”. A proposição tem sido considerada como objeto de crença, descrença e de dúvida: geralmente como objeto de atitudes proposicionais, aquilo do qual pode se dizer ser acreditado, desacreditado, entendido, etc. Também tem sido tomada como sendo o objeto de apreensão, julgamento, suposição, afirmação, denegação, e de investigação: geralmente como o objeto das ações proposicionais, aquilo que pode ser dito ser apreendido, ser julgado verdadeiro ou falso, ser assumido para fins de raciocínio, etc. A proposição tem sido tomada como sujeito da verdade e da falsidade: geralmente como o sujeito de propriedades proposicionais, aquilo que pode ser dito verdadeiro, falso, tautológico, informativo, inconsistente, etc. Ela também tem sido tomada como sujeito e objeto das relações lógicas, e.g., aquilo que pode ser dito implicar, ser implicado, contradizer, ser contradito, etc. Prima facie, tais propriedades e relações são não-mentais e objetivas. Também tem sido tomada como sendo a resultante ou o produto das operações proposicionais, usualmente mental ou linguística; e.g., julgar, afirmar, e denegar tem sido vistas como produtoras de proposições chamadas julgamentos, afirmações, e negações, respectivamente. As Proposições tem também sido tomadas como sendo certas sentenças declarativas. Finalmente, as proposições tem sido tomadas como sendo o significado de certas sentenças declarativas. Este ensaio é uma exame informal, seletivo, e incompleto de abordagens alternativas a “a proposição” com especial atenção aos pontos de vista do falecido filósofo americano Peter Hare (1935–2008) e daqueles que o influenciaram.



Resumo Inglês:

History witnesses alternative approaches to “the proposition”. The proposition has been referred to as the object of belief, disbelief, and doubt: generally as the object of propositional attitudes, that which can be said to be believed, disbelieved, understood, etc. It has also been taken to be the object of grasping, judging, assuming, affirming, denying, and inquiring: generally as the object of propositional actions, that which can be said to be grasped, judged true or false, assumed for reasoning purposes, etc. The proposition has also been taken to be the subject of truth and falsity: generally as the subject of propositional properties, that which can be said to be true, false, tautological, informative, inconsistent, etc. It has also been taken as the subject and object of logical relations, e.g. that which can be said to imply, be implied, contradict, be contradicted, etc. Prima facie, such properties and relations are non-mental and objective. It has also been taken to be the resultants or products of propositional operations, usually mental or linguistic; e.g. judging, affirming, and denying have been held to produce propositions called judgments, affirmations, and negations, respectively. Propositions have also been taken to be certain declarative sentences. Finally, propositions have been taken to be meanings of certain declarative sentences. This essay is an informal, selective, and incomplete survey of alternative approaches to “the proposition” with special attention to the views of the late American philosopher Peter Hare (1935–2008) and of those who influenced him.