Falar sobre gênero e religião pressupõe falar sobre método e epistemologia, sobre o que entendemos por “religião” e “gênero”. Entrar nos meandros dessas temáticas pode surpreender pela diversidade de entradas, saídas, atalhos e desvios possíveis. Esse artigo adentra alguns desses espaços, de maneira descritiva e às vezes não-detalhada-o-suficiente (intencionalmente), procurando articulá-los dentro de um processo epistemológico que quer tanto visibilizar o debate existente, quanto os riscos e armadilhas e, finalmente, apontar para possibilidades que sustentem uma efetiva transformação social permanecendo aberta ao diálogo com as escolhas do/a leitor/a.
Speaking about gender and religions presupposes speaking about method and epistemology, about what we understand by “religion” and “gender”. Going into the intricacies of those issues may surprise given the diversity of entrances, exists, shortcuts and detours possible. This article enters some of those spaces, in a descriptive and sometimes not-detailed-enough (intentionally), seeking to articulate them in an epistemological process that wants to make visible the existing debate as much as the risks and traps and, finally, pointing to some possibilities that support an effective social transformation while being open to dialogue with the reader’s choices.