Health professionals and the meaning they apply to women‟s remaining in violent conjugal relationships

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ISSN: 2175-6783
Editor Chefe: Ana Fatima Carvalho Fernandes
Início Publicação: 10/01/2000
Periodicidade: Diário
Área de Estudo: Ciências da Saúde

Health professionals and the meaning they apply to women‟s remaining in violent conjugal relationships

Ano: 2013 | Volume: 14 | Número: 3
Autores: N. P. Gomes, A. L. Erdmann, J. B. Carneiro, G. P. N. Paixão, J. A. S. Santos, L. A. Bettinelli
Autor Correspondente: N. P. Gomes | [email protected]

Palavras-chave: Violence Against Women; Domestic Violence; Family Health; Women‟s Health; Professional Training.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivamos compreender os significados atribuídos por profissionais que atuam na Estratégia Saúde da Família sobre a permanência da mulher na relação de violência conjugal. Pesquisa baseada no método da Teoria Fundamentada nos Dados onde foram entrevistados 52 profissionais que atuam em Saúde da Família nos meses de maio a agosto de 2012, em um município de Santa Catarina. Aponta-se que a permanência relaciona-se às ameaças, ao envolvimento do companheiro no tráfico de drogas, dependência econômica e emocional, à valorização do casamento, à crença da submissão feminina e vergonha. Os profissionais sinalizam para estratégias em defesa de uma vida livre de violência para as mulheres: apoio psicossocial; atividades educativas sobre construção social de gênero; e articulação política a partir da intersetorialidade.



Resumo Inglês:

The authors aim to investigate the meanings attributed by health professionals working in the Family Health Strategy to women‟s remaining in violent conjugal relationships. The research is based in the method of Grounded Theory. Interviews were held between May and August 2012 with 52 professionals who work in Family Health in a city in the Brazilian state of Santa Catarina. It is indicated that violence is related to the threats made, to the partner‟s involvement in drug trafficking, to economic and emotional dependence, to the valuing of marriage, to the belief in female submission, and to shame. The professionals indicate the need for strategies in defense of a life free from violence for women: psycho-social support; educational activities regarding the social construction of gender; and articulation of policies based on intersectoriality.