Healthcare-associated infections among HIV-positive and HIV/AIDS-negative patients: a casuistic from the Amazonian Region

Ano: 2013 | Volume: 4 | Número: 2

Autores: Danielle Saraiva Tuma dos Reis, Irna Carla do Rosário Souza Carneiro, Dilma Costa de Oliveira Neves, Lourival Rodrigues Marsola, Rita Catarina Medeiros Sousa

Palavras-chave: Infecção Hospitalar, HIV, Pneumonia, Fatores de Risco

Resumo Português:

OBJETIVO: Investigar e comparar a incidência de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), envolvendo pacientes HIV e não HIV/aids.
MÉTODO: Estudo analítico, observacional e prospectivo ocorrido na Enfermaria de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário João de Barros Barreto em Belém, Estado do Pará, Brasil. Pacientes: Internos, portadores de HIV e não HIV/aids, de fevereiro a dezembro de 2007, com monitoramento diário da admissão até a alta hospitalar.
RESULTADOS: Durante o período de estudo, foram relatados 20.276 pacientes/dia. De 1.130 pacientes com alta, 40 contraíram IRAS, e as IRAS ocorreram mais frequentemente nos HIV-positivos (57,5%), com 29 (60,4%) episódios de IRAS (p ≤ 0,05). Um total de 11 (55%) HIV-positivos apresentou contagem de células TCD4 < 100 células/mm³, e 15 (65,22%) HIV-positivos morreram de complicações associadas com as IRAS (p = 0,009). A infecção mais frequente foi a do trato urinário, associada ao uso de cateter urinário, 1.000 cateteres-dia em pacientes não HIV, com 12,11 episódios (p = 0,13). Entretanto, os HIV-positivos apresentaram pneumonia mais frequentemente, com 1,6 episódios em 1.000 pacientes-dia (p = 0,04).
CONCLUSÃO: As IRAS apresentam maior probabilidade de ocorrência em HIV-positivos, provavelmente devido as suas condições de imunidade, e esse risco, que está associado com procedimentos invasivos, justifica a necessidade de medidas preventivas.

Resumo Inglês:

OBJECTIVE: To investigate and compare the incidence of healthcare-associated infections (HAIs) involving HIV and non-HIV/AIDS patients.
METHODS: Analytical, observational and prospective study. Setting: The Infectious Disease Nursery at the Hospital Universitário João de Barros Barreto in Belém, Pará State, Brazil. Patients: HIV and non-HIV/AIDS inpatients from February to December 2007. The patients were monitored daily from admission to the day of discharge.
RESULTS: During the study period, there were 20,276 reported patient-days. Out of the 1,130 discharged patients, 40 patients acquired HAIs, and HAIs occurred more frequently in the HIV-positive patients (57.5%), with 29 (60.4%) HAI episodes (p ≤ 0.05). A total of 11 (55%) HIV-positive patients showed a TCD4 cell count < 100 cell/mm³, and 15 (65.22%) HIV-positive patients died from complications associated with the HAIs (p = 0.009). The most frequent infections were urinary tract infections related to urinary catheter use per 1,000 catheter-days in non-HIV patients, with 12.11 episodes (p = 0.13). However, HIV-positive patients were more often infected with pneumonia, with 1.6 episodes per 1,000 patient-days (p = 0.04).
CONCLUSION: HAI are more likely to occur in HIV-positive patients, most likely as a consequence of their immune condition, and this risk, which is associated with invasive procedures, justifies the need for preventive measures.

Resumo Espanhol:

OBJETIVO: Investigar y comparar la incidencia de infecciones asociadas a los cuidados de la salud (IACS), involucrando a pacientes VIH y no VIH/SIDA.
MÉTODO: Estudio analítico, de observación y prospectivo en la Enfermería de Enfermedades Infecciosas del Hospital Universitário João de Barros Barreto en Belém, Estado de Pará, Brasil. Pacientes: Internos, portadores de VIH y no VIH/SIDA, de febrero a diciembre de 2007, con monitoreo diario desde el ingreso hasta el alta hospitalaria.
RESULTADOS: Durante el período de estudio, se relataron 20.276 pacientes/día. De 1.130 pacientes con alta, 40 contrajeron IACS, y las IACS fueron más frecuentes en los VIH-positivos (57,5%), con 29 (60,4%) episodios de IACS (p ≤ 0,05). Un total de 11 (55%) VIH-positivos presentó conteo de células TCD4 < 100 células/mm³, y 15 (65,22%) VIH-positivos murieron de complicaciones asociadas con las IACS (p = 0,009). La infección más frecuente fue la del trato urinario, asociada al uso de catéter urinario, 1.000 catéteres-día en pacientes no VIH, con 12,11 episodios (p = 0,13). No obstante, los VIH-positivos presentaron neumonía más frecuentemente, con 1,6 episodios en 1.000 pacientes-día (p = 0,04).
CONCLUSION: Las IACS presentan más probabilidad de suceder en VIH-positivos, probablemente debido a sus condiciones de inmunidad, y ese riesgo, que está asociado a procedimientos invasivos, justifica la necesidad de medidas preventivas.