Heidegger: Da fenomenologia 'reflexiva' à fenomenologia hermenêutica

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ISSN: 1983-2109
Editor Chefe: Dax Moraes
Início Publicação: 30/11/1994
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Filosofia

Heidegger: Da fenomenologia 'reflexiva' à fenomenologia hermenêutica

Ano: 2012 | Volume: 19 | Número: 31
Autores: Cezar Luís Seibt
Autor Correspondente: Cezar Luís Seibt | [email protected]

Palavras-chave: Conhecimento; Dasein; Faticidade; Fenomenologia Hermenêutica; Fenomenologia Reflexiva

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Martin Heidegger produz seu pensamento inicial, em boa parte, em confronto com a fenomenologia de Edmund Husserl. O texto procura mostrar como ele tenta superar a fenomenologia reflexiva introduzindo o elemento hermenêutico. O retorno às coisas mesmas não pode se dar através da supressão do mundo, da já sempre significatividade das coisas, mas da consideração da radical imersão e faticidade da existência humana, que já sempre compreende de alguma forma a si mesma e aos entes. Neste exercício a filosofia torna-se ciência originária.



Resumo Inglês:

Martin Heidegger makes his initial thought, largely in confrontation with phenomenology of Edmund Husserl. The text aims to show how he tries to overcome the reflexive phenomenology by introducing the element of interpretation. The return to things themselves cannot be performed through suppression of the world and always significance of things, but through the consideration of radical immersion and facticity of human existence, which has always somehow understand herself and other things. In this exercise philosophy becomes original science.



Resumo Espanhol:

Martin Heidegger produce su pensamiento original, en gran medida, en confrontación con la fenomenología de Edmund Husserl. El presente artículo busca mostrar la forma en que Heidegger intenta superar la fenomenología reflexiva introduciendo el elemento hermenéutico. El retorno a las cosas mismas no puede darse a través de la supresión del mundo, de la significación de las cosas, sino de la consideración de la radical inmersión y facticidad de la existencia humana, que ya comprende de alguna forma a sí misma y a los entes. En este ejercicio la filosofía se torna ciencia originaria.