HELMINTÍASES EM PRÉ-ESCOLARES DE UMA ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE MANAUS, AMAZONAS, BRASIL

Boletim Da Saúde

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ISSN: 1021001
Editor Chefe: [email protected]
Início Publicação: 31/10/1969
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Saúde coletiva

HELMINTÍASES EM PRÉ-ESCOLARES DE UMA ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE MANAUS, AMAZONAS, BRASIL

Ano: 2008 | Volume: 22 | Número: 1
Autores: Maria de Fátima Moraes Macedo, Sanny Maria Sampaio de Andrade, Cassemiro Sérgio Martins, Antônia Ramos Franco, Pierre Macedo, Luciana Barros de Lima, Aníbal César Belém
Autor Correspondente: Maria de Fátima Moraes Macedo | [email protected]

Palavras-chave: helmintíases, crianças, enteroparasitoses, diagnóstico, parasitológico, parasita

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Amostras fecais de 94 crianças da faixa etária de 3 a 6
anos foram submetidas a análises laboratoriais pelo método
de sedimentação espontânea e, deste total, 49
(52,12%) foram positivas. Nos casos de monoassociações,
22,34% foram positivas para protozoários e 11,70%, para
helmintos. As helmintíases apresentaram as seguintes
prevalências: 3 anos, 0%; 4 anos, Ascaris lumbricoides
(1,06%) e Trichuris trichiura (2,12%); 5 anos, A.
lumbricoides (6,45%) e T. trichiura(1,06%); 6 anos,
Hymenolepis nana (1,06%). As biassociações representaram
3,19%, nos quais as prevalências foram: 3 anos,
0%; 4 anos, 1,06% para A. lumbricoides e Ancylostoma
duodenale, 1,06% para H. nana e H. diminuta; 5 anos,
1,06% para A. lumbricoides e T. trichiura; 6 anos, 0%.
Detectou-se uma baixa prevalência de helmintíases na
população estudada. No entanto, a análise estatística revelou
uma diferença significativa entre o número de crianças
parasitadas e não parasitadas (?2 = 5,49; df= 1; p =
0,0191). Os resultados revelaram uma estreita relação
da positividade dos exames com as precárias condições
sanitárias, habitacionais e de educação da população, as
quais têm contribuído para disseminação destas
parasitoses.



Resumo Inglês:

The fecal samples of 94 children between 3 to 6 years of
age were submitted to laboratory analysis. The
spontaneous sedimentation method was used. 49 out of
94 (52.12%) yielded positive results. For monoassociation,
22.34% were positive for protozoan and
11.70% for helminthes. The helminthiasis showed the
following prevalence: 3 years of age: (0%); 4 years of age:
Ascaris lumbricoides (1.06%) and Trichuris trichiura
(2.12%); 5 years of age: A. lumbricoides (6.45%) and T.
trichiura (1.06%); 6 years of age: Hymenolepis nana
(1.06%). The biassociation yielded 3.19%, and the
prevalence was: 3 years of age: 0%; 4 years of age: (1.06%)
for A. lumbricoides and Ancylostoma duodenale, (1.06%)
for H. nana and H. diminuta; 5 years of age: (1.06%) for A.
lumbricoides and T. trichiura; 6 years of age: (0%). A low
prevalence of helminthiasis was noted in the population
evaluated. The statistical analysis has shown a relevant
difference between the number of infested and noninfested
children (?2 = 5.49; df= 1; p = 0.0191). The
results have shown a close connection between the
positive results and the precarious population sanitary,
housing and educational conditions, which contributes
toward the dissemination of parasitosis.