Hemocyte production in Biomphalaria glabrata snails after exposure to different Schistosoma mansoni infection protocols

Revista Pan-Amazônica de Saúde (RPAS)

Endereço:
Rodovia BR-316 km 7 - s/n - Levilândia
Ananindeua / PA
67030-000
Site: http://revista.iec.gov.br
Telefone: (91) 3214-2185
ISSN: 2176-6223
Editor Chefe: Isabella M. A. Mateus
Início Publicação: 02/01/2010
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Multidisciplinar

Hemocyte production in Biomphalaria glabrata snails after exposure to different Schistosoma mansoni infection protocols

Ano: 2011 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: Daniel Valle Vasconcelos Santos, Marco Antonio Vasconcelos Santos, Izabel Raimunda de Carvalho Rodrigues
Autor Correspondente: Daniel Valle Vasconcelos Santos | [email protected]

Palavras-chave: Biomphalaria, Schistosoma mansoni, hemocytes

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste artigo foi determinar o perfil do sistema de defesa celular durante a infecção mansônica. Especificamente, este estudo avaliou o número de hemócitos produzidos e liberados na hemolinfa em resposta à infecção pelo parasita. A quantificação dos hemócitos de Biomphalaria glabrata foi realizada em grupos de caramujos previamente infectados com 5, 10, 15 ou 30 miracídios de Schistosoma mansoni nos dias 1, 5, 10, 15, 20 e 30 pós-infecção. Os resultados revelaram que B. glabrata possui um mecanismo de defesa celular caracterizado pela liberação de hemócitos na hemolinfa. O maior registro de produção celular ocorreu 24 h após a infecção e houve uma redução significante na concentração de hemócitos durante os 10 dias seguintes. No entanto, no dia 15 pós-infecção, houve um segundo aumento na produção de hemócitos, porém não tão acentuado como o primeiro pico. No dia 30 pós-infecção, foi observado outro aumento moderado da produção de hemócitos. Com base neste perfil de resposta celular, o sistema de defesa do caramujo aparenta ser eficiente nos momentos imediatamente posteriores à infecção, mas essa resposta não assegura a destruição de todos os parasitas no curso da infecção.



Resumo Inglês:

The objective of this work was to determine the profile of the cellular defense system during mansonic infection. Specifically, this study assessed the number of hemocytes that were produced and released into the hemolymph in response to the parasitic infection. The quantification of the Biomphalaria glabrata hemocytes was performed on groups of snails at 1, 5, 10, 15, 20 and 30 days post-infection that had been individually infected with 5, 10, 15 or 30 Schistosoma mansoni miracidia. The results revealed that B. glabrata possesses a cellular defense mechanism that is characterized by the release of hemocytes into the hemolymph. The maximum peak of cellular production occurred 24 hours after infection, and there was a significant reduction in the hemocyte concentration over the following 10 days. However, at 15 days post-infection, there was a second increase in the cellular hemocyte production, although this was not as strong as the primary peak. At 30 days post-infection, there was another moderate rise in the cellular hemocyte production. Based on this cellular response profile, the defense system of the snail appears to be effective immediately following infection, but the response does not ensure the destruction of all parasites during the course of the infection.



Resumo Espanhol:

El objetivo de este artículo fue el de determinar el perfil del sistema de defensa celular durante la infección mansónica. Específicamente, este estudio evaluó el número de hemocitos producidos y liberados en la hemolinfa como respuesta a la infección por el parásito. La cuantificación de los hemocitos de Biomphalaria glabrata se realizó en grupos de caracoles previamente infectados con 5, 10, 15 o 30 miracideos de Schistosoma mansoni en los días 1, 5, 10, 15, 20 y 30 pos infección. Los resultados revelaron que B. glabrata posee un mecanismo de defensa celular caracterizado por la liberación de hemocitos en la hemolinfa. El mayor registro de producción celular ocurrió 24 h luego de la infección y hubo una reducción significante en la concentración de hemocitos durante los 10 días siguientes. Sin embargo, al 15o día pos infección, hubo un segundo aumento en la producción de hemocitos, aunque no tan acentuado como el primer pico. Al 30o día pos infección, se verificó otro aumento moderado de la producción de hemocitos. Con base en este perfil de respuesta celular, el sistema de defensa del caracol aparenta ser eficiente en los momentos inmediatamente posteriores a la infección, pero esa respuesta no asegura la destrucción de todos los parásitos en el curso de la infección.