Henrique VI de Hoenstaufenem majestade: uma análise de suas representações imagéticas entre o Liber ad honorem augusti (1197) e o Códex Manesse (1340)

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ISSN: 15193276
Editor Chefe: Teresinha Maria Duarte
Início Publicação: 30/04/2001
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

Henrique VI de Hoenstaufenem majestade: uma análise de suas representações imagéticas entre o Liber ad honorem augusti (1197) e o Códex Manesse (1340)

Ano: 2014 | Volume: 14 | Número: 2
Autores: V. C. D. Araujo
Autor Correspondente: V. C. D. Araujo | [email protected]

Palavras-chave: Sacro Império Romano; Henrique VI; Iconografia; Liber ad honorem Augusti; Codex Manesse

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

: Buscamos neste artigo analisar os desenvolvimentos das representa-
ções iconográficas do monarca em majestade entre os séculos XII e XIV a partir
das imagens que representam o imperador Henrique VI do Sacro Império Romano
extraídas do Liber ad honorem Augusti (1197) e do Codex Manesse (1340).
Henrique VI é um monarca pouco estudado pela historiografia medievalista
brasileira, que costuma dar mais atenção aos seus antecessor e sucessor imediatos,
os imperadores Frederico I e Frederico II. Contudo, se trata de uma figura
de grande importância em seu período, sendo responsável pela expansão considerável
do programa de revitalização do prestígio imperial herdado de seu pai,
através da conquista do Reino Normando da Sicília, da submissão de diversos
reinos ao Sacro Império Romano e a liderança no movimento Cruzado, além
de poeta. Analisamos a produção iconográfica focada em Henrique VI através
de processos de despersonalização e estereotipificação das representações, e recorrendo
ao princípio das mesmas, durante a dinastia Otônida (século X), assim
como através dos processos de instituição de uma monarquia transpessoal no
Império a partir do século XI.



Resumo Inglês:

We seek in this article to analyze the developments of iconographic
representations of the monarch in majesty between the twelfth and fourteenth
centuries, from images that represent Emperor Henry VI of the Holy Roman
Empire extracted from the Liber ad honorem Augusti (1197) and the Codex Manesse
(1340). Henry VI is a monarch understudied by Brazilian medievalist historiography,
which usually gives more attention to its predecessor and immediate
successor, the Emperors Frederick I and Frederick II. However, he was a figure
of great importance in his time, being responsible for the considerable expansion
of the revitalization program of the imperial prestige inherited from his
father, through the conquest of the Norman Kingdom of Sicily, the submission
of various kingdoms to the Holy Roman Empire, the leadership in the Crusader
movement, and was a poet. We analyze the iconographic production focused
on Henry VI through processes of stereotyping and depersonalization of representations,
and resorting to the principle of them, during the Ottonian dynasty
(tenth century), as well through the process of establishment of a transpersonal
monarchy in the Empire from the eleventh century



Resumo Espanhol:

Pretendemos en este artículo analizar la evolución de las representaciones
iconográficas del monarca en majestad entre los siglos XII y XIV por medio
de las imágenes que representan el emperador Enrique VI del Sacro Imperio
Romano extraídas del Liber ad honorem Augusti (1197) y del Codex Manesse
(1340). Enrique VI es un monarca poco estudiado por la historiografía medievalista
brasileña, que suele prestar más atención a su predecesor y sucesor inmediato,
los emperadores Federico I y Federico II. Sin embargo, es una figura de
gran importancia en su tiempo, como responsable por una considerable expansi-
ón del programa de revitalización del prestigio imperial heredado de su padre, a
través de la conquista del reino normando de Sicilia, la sumisión de varios reinos
al Sacro Imperio Romano y su liderazgo en el movimiento cruzado, además de
poeta. Analizamos la producción iconográfica centrada en Enrique VI mediante
procesos de los estereotipos y la despersonalización de las representaciones, y
recurriendo al principio de las mismas durante la dinastía Otónida (siglo X), así
como a través del proceso de establecimiento de una monarquía transpersonal
en el Imperio desde siglo XI.