Hepatite C: avaliar a correlação da resposta virológica na 4ª semana de tratamento com a resposta virológica sustentada em um hospital terciário no Ceará

Revista de Medicina da UFC

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ISSN: 24476595
Editor Chefe: Renan Magalhães Montenegro Júnior
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Hepatite C: avaliar a correlação da resposta virológica na 4ª semana de tratamento com a resposta virológica sustentada em um hospital terciário no Ceará

Ano: 2018 | Volume: 58 | Número: 3
Autores: Cibele Silveira Pinho, Lúcia Libanez Bessa Campelo Braga, José Milton de Castro Lima, Elodie Bomfim Hyppolito, Flávia Siqueira Furtado Mello, Flavio Esmeraldo Rolim, Rodrigo Vieira Costa Lima
Autor Correspondente: Cibele Silveira Pinho | [email protected]

Palavras-chave: hepatite C, antivirais, viremia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: a hepatite C acomete aproximadamente 1% da população brasileira, cronificando em até 80% dos casos. As novas drogas de ação antivirais diretas (DAAs) aumentaram significativamente a resposta virológica sustentada (RVS), ficando em torno de 90%, além de reduzirem os efeitos colaterais e a duração da terapia medicamentosa. Em alguns casos, a carga viral já se encontra negativada em torno da quarta semana de tratamento. Objetivo: avaliar a correlação entre a carga viral da 4ª semana e a da resposta virológica sustentada (RVS). Método: estudo retrospectivo com uma série de 462 pacientes portadores de hepatite C crônica submetidos ao tratamento com as novas drogas antivirais diretas (DAAs) em dois hospitais terciários da rede pública de saúde do estado do Ceará. Resultado: dos 462 pacientes analisados, 193 foram selecionados para o estudo. 148 pacientes avaliados (76,6%) apresentaram carga viral indetectável (<12 cópias/ml) na 4ª semana de tratamento, sendo que destes 97% obtiveram a RVS. 42 pacientes (21,7%) não negativaram a carga viral ao fim da 4ª semana de tratamento, mas apresentaram RVS, e apenas 7 pacientes (3,6%) foram considerados como resistentes ao tratamento com o uso das DAAs. Conclusão: a dosagem da carga viral após o primeiro mês do uso dos antivirais mostrou-se confiável na maioria dos casos. Novos estudos devem ser feitos a fim de aumentar a confiança dos resultados, para então utilizá-los como fonte segura de resposta terapêutica.