Este artigo pretende analisar particularidades do sindicalismo de classe média que o diferenciam do sindicalismo operário. Apresenta, também, alguns elementos para uma análise comparativa entre diversos setores que compõem a classe média, à qual não consideramos como bloco homogêneo: haveria setores que aderiram ao sindicalismo e os que não o fizeram. Os estudos citados referem-se a: professores, advogados, engenheiros, arquitetos, professores universitários, médicos, comerciários, gerentes, bancários e funcionários públicos. Por último, indica algumas transformações recentes que vêm afetando a classe média e que poderão trazer consequências para seus respectivos sindicatos.