HIBRIDISMO CULTURAL E LINGUÍSTICO: CENÁRIO DAS LÍNGUAS EM CONTATO NA ESCOLA YAPIUNA KOKAMA

ContraCorrente

Endereço:
Avenida Leonardo Malcher - Praça 14
Manaus / AM
Site: http://periodicos.uea.edu.br/index.php/contracorrente/index
Telefone: (92) 9138-6149
ISSN: 2525-4529
Editor Chefe: Neiva Maria Machado Soares
Início Publicação: 22/05/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

HIBRIDISMO CULTURAL E LINGUÍSTICO: CENÁRIO DAS LÍNGUAS EM CONTATO NA ESCOLA YAPIUNA KOKAMA

Ano: 2019 | Volume: Especial | Número: 10
Autores: Amanda Ramos Mustafa Universidade Estadual do Amazonas Marileny de Andrade de Oliveira Universidade do Estado do Amazonas
Autor Correspondente: MUSTAFA, Amanda Ramos | [email protected]

Palavras-chave: Hibridismo. Compartilhamento. Língua e Cultura. Escola Kokama

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho é resultado de uma pesquisa realizada no espaço cultural Yapiuna Kokama, no Parque das Tribos, comunidade indígena multiétnica com mais de 20 etnias localizada na zona oeste da cidade de Manaus-AM. O objetivo foi investigar como acontece o fenômeno do hibridismo e compartilhamento da cultura e língua étnica dentro desse espaço de aprendizagem, uma vez que alunos de diferentes grupos étnicos se reúnem para estudar a língua e a cultura Kokama. O referencial teórico foi construído a partir de Canclini (2011), Bhabha (2010) e Bauman (2005), que explicam o hibridismo não só como uma mistura de culturas, mas também como uma criação de “culturas de fronteira” devido à interação de diferentes práticas, resultando em novas negociações de identidade, legitimidade e autoridade. A metodologia adotada foi de cunho qualitativo com as diretrizes de condutas da Sociolinguística pautadas nas premissas de Labov (2008) e Tarallo (2003). Através da análise, verificou-se que os alunos de grupos étnicos distintos vão à escola estudar a língua e a cultura Kokama e compartilham seus saberes tradicionais e culturais, com isso, eles tanto aprendem quanto ensinam. Assim, as culturas se entrelaçam dando origem ao hibridismo cultural e linguístico, afetando diretamente a identidade étnica desses alunos citadinos.