Ao longo do tempo e através da evolução do aparato tecnológico televisivo, o vÃdeo foi instituindo sua própria linguagem, ao invés de ser utilizado como mero veÃculo de cinema. Emerge na cultura contemporânea como uma forma notadamente hÃbrida: sons e imagens formatam matrizes expressivas e particulares que demandam olhares teóricos transversais. Nesse contexto, o presente trabalho investe na discussão sobre o caráter hÃbrido / experimental das linguagens audiovisuais e suas reverberações na contemporaneidade. Para isso, lança mão de uma abordagem histórico-analÃtica, através do diálogo com autores como: Santaella (2002 e 2007), Machado (1997 e 2005), Dubois (2004), entre outros.
Over time and throughout the evolution of television technology, the video has established
its own language instead of being used as a mere vehicle for cinema. It
emerges in contemporary culture in a remarkably hybrid configuration: sounds and
images form expressive and particular matrixes that require cross-theoretical approaches.
Against this background, this paper discusses the hybrid/experimental nature
of the audiovisual languages and their reverberations in contemporaneity. In doing
so, it takes an analytical and historical approach relying on authors such as Lucia
Santaella, Arlindo Machado, and Philippe Dubois.