As hipóteses construídas sobre a leitura e a escrita durante o processo de alfabetização em uma abordagem construtivista destacam o papel ativo da criança na construção do conhecimento. Em vez de aprender de maneira linear, as crianças passam por diferentes fases, desde a pré-silábica até a alfabética, formulando e testando hipóteses sobre a relação entre letras, sons e significados. Esse processo envolve não apenas a decodificação, mas também o uso de estratégias cognitivas, como seleção, antecipação, inferência e verificação, que permitem a compreensão profunda do texto. A literatura infantil desempenha um papel crucial, proporcionando à criança contato com textos significativos e familiarizados, o que facilita a revisão e a construção de novas hipóteses. O educador, dentro dessa abordagem, atua como mediador, oferecendo oportunidades para que as crianças explorem suas hipóteses em um ambiente que valoriza a experimentação, a reflexão e o prazer pela leitura e escrita. Em suma, o processo de alfabetização construtivista valoriza a criança como protagonista do seu aprendizado, promovendo o desenvolvimento de competências que vão além da simples leitura e escrita, integrando a compreensão crítica e a construção de sentido.