A cultura Hip-hop organizou-se nos guetos estadunidenses em 1970 e, com o processo de globalização, logo chegou às periferias brasileiras. Tomando como referência a cidade de Curitiba, verifica-se que os mesmos agentes que criminalizam o Hip-hop, como a grande mídia, apropriam-se e utilizam-se de seus elementos na indústria cultural em prol de interesses próprios, em geral, políticos e financeiros. Considerando que no início esse movimento foi ferramenta de resposta à repressão social, o que tal apropriação implica na manifestação e na dinâmica do Hip-hop com o indivíduo? Esta pesquisa busca problematizar essa questão utilizando métodos qualitativos em nosso recorte urbano.
Hip-hop culture emerged in the American ghettos in 1970 and, because of the globalization process, it soon reached the periphery of Brazilian cities. Investigating this cultural phenomenon in the city of Curitiba, we found that the same agents who criminalize Hip-hop, such as mainstream media, appropriate and use its elements in the cultural industry for political, financial and personal interests. Considering that in its beginning this movement was a tool of response to social repression, what does such appropriation imply in the manifestation and dynamics of Hip-Hop in individuals? This research seeks to problematize this appropriation through qualitative methods from an urban perspective of investigation.
La cultura Hip-hop se organizó en los guetos estadounidenses en 1970 y con el proceso de globalización pronto llega a las periferias brasileñas. A partir de la ciudad de Curitiba (Brasil), se verifica que los mismos agentes que criminalizan al Hip-hop, como los grandes medios, se apropian y utilizan sus elementos en la industria cultural, en pro de intereses propios, en general, políticos y financieros. Considerando que al principio este movimiento fue herramienta de respuesta a la represión social, ¿qué significa tal apropiación en la manifestación y en la dinámica del Hip-hop con el individuo? Esta investigación busca problematizar esa apropiación utilizando métodos cualitativos en nuestro recorte urbano.