A hiperatividade do sistema nervoso autônomo simpático leva a um aumento da atividade das glândulas sudoríparas que em resposta a este estímulo, promove uma transpiração excessiva, através de uma sudorese constante, sendo esta condição conhecida como hiperidrose. Com incidência de 0,5 a 1% da população, a hiperidrose pode ser primária ou secundária e pode atingir mãos, pés, face e couro cabeludo. Pode ser submetida a tratamento clínico ou cirúrgico, sendo esta última modalidade de tratamento, a única forma definitiva no controle da hiperidrose. Contudo, um dos efeitos mais indesejáveis no pós-operatório, é a sudorese reflexa, que segundo alguns autores pode acometer 85% dos pacientes submetidos à ressecção da cadeia simpática. A incidência e a intensidade da sudorese reflexa é de causa multifatorial, podendo depender: do peso, sexo, idade e do(s) nível(eis) de secção(ões) em que os pacientes serão submetidos, de acordo com o tipo de hiperidrose que os mesmos apresentarem. Novas abordagens cirúrgicas da cadeia simpática estão sendo propostas como forma á minimizar a sudorese reflexa no pós-operatório, levando-se em consideração todos os fatores preditivos comentados na bibliografia científica.