Objetiva-se com este artigo analisar o uso do livro didático nas instituições públicas de ensino como
mediador entre conteúdos curriculares de História e a recepção do saber pelos alunos, buscando
contribuir para a formação de uma sociedade pensante. Baseado nesse pressuposto, busca-se por
meio do trabalho lúdico, apresentar uma forma diferente aos alunos, e assim verificar nos livros didáticos
adotados pelas escolas públicas se contém informações e conceitos com a capacidade de
conduzirem à aprendizagem significativa, levando em consideração a realidade onde o aluno está
inserido e seu conhecimento prévio ao ingressar numa escola. Visa destacar também a importância
do papel mediador do Livro Didático no processo de ensino/aprendizagem sua relação com o professor
e os conteúdos curriculares e da consciência de que o Livro Didático, por si só, não transfere
saberes, mas sim possibilita a construção do mesmo de forma crítica e ativa. O lúdico por si só,
ajudará no processo sócio educativo dos discentes levando em consideração o seu processo de
ensino aprendizagem, fazendo com que os mesmos aprendam e conheçam sua verdadeira história.
Assim, procuramos entender o processo de rupturas e permanências dos manuais que tratam de
conteúdos relacionados à Afro-brasileiros e Africanos. Analisando as mudanças após a aprovação
da Lei 10.639/2003 que outorga obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e
africana na Educação Básica, demandando um repensar das ações pedagógicas no espaço escolar
e no currículo.