Esta comunicação pretende abordar a relação entre Geografia, História e Arte. Uma abordagem que abordaremos do ponto de vista da arte da paisagem, mas que necessariamente necessita de suporte histórico e geográfico, para o qual recorreremos a estudos recentes. O espaço geográfico físico não pode ser compreendido sem um espaço cultural e histórico associado. Cultura e história são o resultado da adaptação de uma determinada sociedade a um determinado território em um determinado momento. Para Munárriz (2005), a perspectiva antropológica parte do espaço físico, mas o subordina à sua dimensão cultural, ou seja, como componente básico do ambiente vital em que a história se passa, o lugar onde se desenvolvem formas de vida concretas e específicas. Santacana e Mestre (2009) atribuem à paisagem a qualidade de histórico quando ela mostra em um ou mais elementos constituintes dela, sejam eles diacrônicos ou sincrônicos, evocações ou informações explícitas do passado humano, razão pela qual se tornam um recurso para a conservação do memória coletiva de um acontecimento concreto e significativo. Neste sentido, dividem a paisagem histórica em várias categorias, entre as quais destacamos a Paisagem com património histórico imaterial e a Paisagem com património mítico.
This communication aims to address the relationship between Geography, History and Art. An approach that we will approach from the point of view of landscape art, but that necessarily needs historical and geographical support, for which we will resort to recent studies. Physical geographic space cannot be understood without an associated cultural and historical space. Culture and history are the result of adapting a given society to a given territory at a given time. For Munárriz (2005), the anthropological perspective starts from the physical space, but subordinates it to its cultural dimension, that is, as a basic component of the vital environment in which the story takes place, the place where concrete and specific forms of life develop. Santacana and Mestre (2009) attribute the landscape the quality of history when it shows in one or more elements that constitute it, whether diachronic or synchronic, evocations or explicit information of the human past, which is why they become a resource for the conservation of memory of a concrete and significant event. In this sense, they divide the historical landscape into several categories, among which we highlight the Landscape with intangible historical heritage and the Landscape with mythical heritage.
Esta comunicación tiene como objetivo abordar la relación entre Geografía, Historia y Arte. Un enfoque que abordaremos desde el punto de vista del arte paisajista, pero que necesariamente necesita un soporte histórico y geográfico, para lo cual recurriremos a estudios recientes. El espacio geográfico físico no puede entenderse sin un espacio cultural e histórico asociado. La cultura y la historia son el resultado de adaptar una sociedad determinada a un territorio determinado en un momento determinado. Para Munárriz (2005), la perspectiva antropológica parte del espacio físico, pero lo subordina a su dimensión cultural, es decir, como componente básico del entorno vital en el que se desarrolla la historia, el lugar donde se desarrollan formas de vida concretas y específicas. Santacana y Mestre (2009) atribuyen al paisaje la calidad de historia cuando muestra en uno o más elementos que lo constituyen, ya sean diacrónicos o sincrónicos, evocaciones o información explícita del pasado humano, por lo que se convierten en un recurso para la conservación de la memoria. de un hecho concreto y significativo. En este sentido, dividen el paisaje histórico en varias categorías, entre las que destacamos el Paisaje con patrimonio histórico inmaterial y el Paisaje con patrimonio mítico.