Este artigo realiza uma interpretação teórico-filosófica sobre a trajetória de uma instituição disciplinar, denominada de Centro de Socioeducação de Londrina II, destinada à aplicação de medidas socioeducativas de privação de liberdade. Apresenta os resultados de uma pesquisa qualitativa fundada nos métodos da História Oral e realizada junto aos protagonistas desta história, que é marcada pela violência das revoltas e pelos esforços empregados para conte-las. A revolta é interpretada como fruto da des-razão, como sublevação de forças e como resultado da insegurança geral na instituição que a levou a uma situação de guerra de todos contra todos. Vários são os elementos que colaboram para a manutenção do clima de “calmaria†pelo qual a instituição passa atualmente.