O objetivo deste artigo é socializar a pesquisa de mestrado da autora intitulada “Compondo tessituras: os saberes e os fazeres nos relatos das histórias do cotidiano e nas trajetórias profissionais de um grupo de educadorasâ€, que teve como problematização compreender como se constituÃram as identidades profissionais de um grupo de monitoras de educação infantil, que atuam em creches municipais da cidade de Campinas. Conhecer suas histórias, suas concepções (saberes), suas práticas educativas (fazeres) e dessa forma procurar entender como este grupo tem construÃdo a profissão de educadoras de crianças pequenas ao longo de sua trajetória profissional. Para isso, a pesquisa teve como referencial teórico-metodológico a História Oral. A partir de entrevistas com as profissionais buscou-se fazer uso da memória como um suporte para reavivar as histórias do cotidiano. A fim de analisar e compreender os dados colhidos nas entrevistas fez-se uso de algumas categorias de análise as quais propiciaram diálogo com a teoria: estudos sobre identidade, gênero e especificidades de educação infantil.