Na atualidade, é possível tomar o esporte como uma via de inclusão bastante significativa, porém nos propusemos a verificar como o esporte se apresenta quando se trata da população de pessoas transexuais, mais precisamente no Fut7. Objetivamos analisar o processo de inserção e atuação de jogadores de Fut7 transexuais do time carioca BigTboys, tendo como questão: como se dá o acesso ao esporte, mais especificamente no Fut7, por homens trans? Foi elaborado um questionário misto (perguntas fechadas e abertas) para coleta de dados, cujas respostas foram organizadas em sínteses, que foram posteriormente analisadas pela técnica de análise de discurso. Como resultados, identificamos que os jogadores transexuais do time de Fut7 têm no esporte, mais precisamente no time BigTboys, um local de acolhimento, pertencimento, cuidado e bem-estar. Porém, percebemos que num cenário mais amplo a inclusão no esporte não ocorre de forma pacífica em função do gênero e da sexualidade, tornando-se importante alertar sobre a necessidade de mais pesquisas acadêmicas acerca do tema com o intuito de tornar o esporte mais inclusivo e um aliado, não um local intimidador, para homens não cisheterossexuais.