O trabalho em questão tem o propósito de discorrer sobre a relativização dos aspectos normativos, do direito positivo, na resolução de conflitos. Johan Huizinga, em Homo Ludens publicado em 1938, desenvolve de forma profunda um estudo que relaciona o comportamento humano ao lúdico. Yuval Noah Harari explica ainda que o sapiens tem competência para cooperar com vistas à obtenção de objetivos comuns e não apenas para a diversão ou o lúdico. Alain Supiot, em Homo juridicus, explica a in- fluência das “crenças fundadoras” do direito. Assim como o ludens de Huizinda, o ho- mo juridicus de Supiot cria um ambiente paralelo, além das relações físicas, para justifi- car e estabelecer suas relações sociais. A implementação de formas alternativas e pacífi- cas para solução de controvérsias tem destaque em todos os ramos das ciências jurídica, merecendo grande destaque no direito constitucional. Ninguém melhor do que as partes interessadas para decidir a forma de resolver seus conflitos. O progressivo implemento de métodos de resolução de conflitos baseados na autocomposição, ao final importa em estimulo à democracia, mediante maior participação dos interessados no processo deci- sório de seus próprios problemas.
This work has the purpose of discussing the relativization of normative aspects, of positive law, in the resolution of conflicts. Johan Huizinga, in Homo Ludens published in 1938, develops in depth a study that relates human behavior to playfulness. Yuval Noah Harari further explains that sapiens have the competence to cooperate in pursuit of common goals and not just for fun or playfulness. Alain Supiot, in Homo ju- ridicus, explains the influence of the "founding beliefs" of law. Like Huizinda's ludens, Supiot's homo juridicus creates a parallel environment, in addition to physical relations, to justify and establish their social relations. The implementation of alternative and pea- ceful forms for the solution of controversies is highlighted in all branches of the legal sciences, deserving prominence in constitutional law. No one better than the stakehol
