A hospitalização do corpo não adoecido :A assistência à mulher no cenário do parto e nascimento

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ISSN: 21787719
Editor Chefe: Angelo Ferreira Monteiro
Início Publicação: 31/12/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

A hospitalização do corpo não adoecido :A assistência à mulher no cenário do parto e nascimento

Ano: 2021 | Volume: 12 | Número: 3
Autores: Mayra Reygio da Rocha Maria Clara de Mello Andrade
Autor Correspondente: Mayra Reygio da Rocha | [email protected]

Palavras-chave: Hospitalização; Parto; Nascimento; Histórico; Humanização.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esse artigo se estrutura a partir de revisão de literatura e busca organizar através de suas linhas um breve contexto histórico que nos permita entender como o corpo da mulher sofreu, e ainda sofre, desapropriações em detrimento da legitimação do saber médico. Por tal motivo, o parto e nascimento, experiência exclusiva da mulher, tem sido amplamente focado nas agendas e debates sobre políticas de humanização em busca de melhores assistências, do resgate à inteligibilidade do fenômeno como físico, natural e potente e visando o empoderamento feminino. A biomedicina trouxe desde a modernidade inúmeros avanços no que tange as estatísticas de mortalidade materno infantil, alívio de dor e intervenções cada vez mais precoces diante de problemas graves, porém tais progressos não podem ser usados como respaldo para práticas ritualizadas, desrespeitosas e que desconsideram a individualidade dos sujeitos envolvidos.



Resumo Inglês:

This article is structured from a literature review and seeks to organize through its lines a brief historical context that allows us to understand how the woman’s body suffered, and still suffers, expropriations to the detriment of the legitimation of medical knowledge. For this reason, childbirth and birth, the exclusive experience of women, has been largely focused on agendas and debates on humanization policies in search of better assistance, from the rescue to the intelligibility of the phenomenon as physical, natural and potent and aimed at female empowerment. Biomedicine has brought numerous advances since modernity in terms of maternal and infant mortality statistics, pain relief and increasingly early interventions in the face of serious problems, however such progress cannot be used as a support for ritualized, disrespectful and disregarding practices, individuality of the subjects involved.