How do our older adults die? The perception of family members about suffering in the last year of life

Geriatrics, Gerontology and Aging

Endereço:
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22020001
Site: http://ggaging.com
Telefone: (21) 2285-8115
ISSN: 2447-2123
Editor Chefe: Patrick Alexander Wachholz
Início Publicação: 10/10/2007
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Farmácia, Área de Estudo: Fisioterapia e terapia ocupacional, Área de Estudo: Fonoaudiologia, Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Nutrição, Área de Estudo: Odontologia, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Multidisciplinar

How do our older adults die? The perception of family members about suffering in the last year of life

Ano: 2023 | Volume: 17 | Número: Não se aplica
Autores: Daniela de Assumpçãoa; Priscila Maria Stolses Bergamo Franciscoa; Gabriela Asenjo Seoanesb; Roberto Chierighinib; Larissa de Pontes Silvab; Anita Liberalesso Neria
Autor Correspondente: Daniela de Assumpção | [email protected]

Palavras-chave: older adults; physical suffering; frailty; end of life; end-of-life care; health services.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

OBJETIVOS: Caracterizar os sinais e sintomas de sofrimento, as circunstâncias da morte e o uso de serviços de saúde nos 12 meses prévios à morte em uma coorte de idosos residentes na comunidade conforme a percepção de seus familiares, bem como verificar as relações entre fragilidade na linha de base e sinais/sintomas de sofrimento percebidos no último ano de vida.
METODOLOGIA: Estudo de coorte retrospectiva com dados do Estudo Fragilidade em Idosos Brasileiros (FIBRA). Realizaram-se entrevistas domiciliares com os familiares dos idosos falecidos. Foram feitas análises estatísticas descritivas e foram calculadas razões de prevalência (RP) ajustadas utilizando-se regressão de Poisson.
RESULTADOS: Participaram 192 familiares (64,58% mulheres). A idade média dos falecidos foi de 80,59 anos, 59,90% eram mulheres e 27,08% não tinham escolaridade formal. No ano anterior ao óbito, 51,34% tiveram fadiga, 43,68% dor, 42,63% anorexia, 41,27% dispneia e 41,21%, quedas. Mais da metade (52,10%) morreu em casa e 41,66% em hospitais. As causas mortis mais frequentes foram doenças dos aparelhos circulatório, respiratório e neoplasias; 29,63% tiveram morte súbita, 51,05% foram internados em unidade de terapia intensiva, 52,60% foram hospitalizados, 58,76% receberam medicamentos para dor e 27,13%, atendimento domiciliar. A fragilidade associou-se com dependência (RP = 2,52) e uso de medicamentos para dor (RP = 1,52) no último ano de vida, em relação à não fragilidade na linha de base.
CONCLUSÕES: O estudo encontrou elevadas proporções de indicadores de sofrimento no último ano de vida dos idosos residentes na comunidade e destaca a necessidade de oferecer suporte a eles e a seus familiares, bem como ofertar cuidados paliativos.



Resumo Inglês:

OBJECTIVES: To characterize the signs and symptoms of suffering, the circumstances of death, and health service use in the 12 months prior to death in a cohort of community-dwelling older adults according to relatives’ perception, as well as to verify the relationships between baseline frailty and signs/symptoms of suffering in the last year of life.
METHODS: This retrospective cohort study used data from the Frailty in Older Brazilians (FIBRA) Study. Home interviews were carried out with the relatives of deceased older adults. Descriptive statistical analyses were performed, including adjusted prevalence ratios through Poisson regression.
RESULTS: A total of 192 family members participated (64.58% women). The mean age of the deceased was 80.59 years (59.90% women; 27.08% with no formal education). In the year before death, 51.34% had fatigue, 43.68% had pain, 42.63% had anorexia, 41.27% had dyspnea, and 41.21% suffered a fall. Most died either at home (52.10%) or in the hospital (41.66%). The most frequent causes of death were circulatory and respiratory system diseases and neoplasms; 29.63% died suddenly, 51.05% were admitted to an intensive care unit, 52.60% were hospitalized, 58.76% used pain medication, and 27.13% received home care. Relative to non-frailty, baseline frailty was associated with dependence (prevalence ratio = 2.52) and pain medication use (prevalence ratio = 1.52) in the last year of life.
CONCLUSIONS: Signs and symptoms of suffering in the last year of life were high among community-dwelling older adults, highlighting the need to support them and their families through provide palliative care.