A capacidade de produzir arte faz parte daquilo que torna o
homem único. A ciência moderna, no entanto, tratou de dissociar
arte de pensamento e, com isso, ciência de arte. A Geografia,
enquanto ciência moderna, respeitou essa separação, embora em
certos momentos tenha se utilizado de descrições artÃsticas como
ilustração para seus trabalhos, em especial as literárias. Nas
reestruturações epistemológicas contemporâneas, no entanto,
reconduzir a Geografia para seu encontro com a Arte é tanto
necessário quanto imprescindÃvel para seu desenvolvimento. Isso
não ocorre apenas pela incorporação da arte como documento,
mas, sobretudo como sÃmbolo e marca de um espaço-tempo
cultural. Este trabalho parte da contribuição seminal de Wright
sobre a geosofia, procurando um entendimento da arte enquanto
conhecimento geográfico no contexto do humanismo em
Geografia.
The ability to produce art is part of what makes humans
unique. Modern science, however, tried to dissociate art from
thinking and, therefore, the science of art. Geography, as a modern
science, has respected this separation, although at times it has used
artistic descriptions as an illustration to their work, especially
literary work. In the contemporary epistemological restructuring,
however, to bring Geography to its encounter with Art is both
necessary and essential to their development. This occurs not only
by the incorporation of art as a document, but rather as a symbol
and a mark of cultural space-time. This article starts from the
seminal contribution of Wright on the subject of Geosophy,
seeking an understanding of art as a geographical knowledge in the
context of Humanism in Geography.