IDAA1C como fator preditor para nefropatia diabética em pacientes com diabetes mellitus tipo 1

Revista de Medicina da UFC

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ISSN: 24476595
Editor Chefe: Renan Magalhães Montenegro Júnior
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

IDAA1C como fator preditor para nefropatia diabética em pacientes com diabetes mellitus tipo 1

Ano: 2022 | Volume: 62 | Número: 1
Autores: Alessandra Lima Veras de Menezes Cavalcante Girão, Marina Baldasso, Luciana Felipe Férrer Aragão, Annelise Barreto de Carvalho, Jaquellyne Gurgel Penaforte Saboia, Mayara Teixeira Alexandrino Sales, Milena Silva Sousa
Autor Correspondente: Alessandra Lima Veras de Menezes Cavalcante Girão | [email protected]

Palavras-chave: diabetes mellitus tipo 1, complicações do diabetes, nefropatias

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivos: Comparar função residual de célula beta pancreática através do cálculo do IDAA1C (dose de insulina ajustada para HbA1C) entre pacientes pediátricos com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) que desenvolveram nefropatia diabética e aqueles sem complicações microvasculares. Metodologia: Estudo retrospectivo descritivo realizado através da análise de prontuários de pacientes DM1 acompanhados no ambulatório de Endocrinologia Pediátrica do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC). Os dados coletados foram: sexo, idade, dados antropométricos, estágio puberal, tempo de doença, tipo de insulina, dose diária de insulina, dosagem de microalbuminúria e níveis de HbA1C. Resultados: A mediana de duração do diabetes em anos até o diagnóstico de nefropatia foi 3.2 anos. No ano anterior ao diagnóstico de nefropatia, 15,4% dos pacientes nefropatas ainda possuíam reserva pancreática (IDAA1C <= 9), resultado estatisticamente similar ao grupo controle (20,5%). Conclusões: O IDAA1C no ano anterior ao diagnóstico de nefropatia foi similar em ambos os grupos. Nesta coorte a duração do diabetes até o desenvolvimento de nefropatia foi inferior à relatada na literatura.