Embora sendo uma paráfrase das Enéadas, de Plotino, a Teologia do Pseudo-Aristóteles, fiel ao contexto árabe-muçulmano em que foi elaborado, se distancia do seu original em algumas questões importantes. Uma delas é a identificação do Uno com o Deus do al-Quran, com todas as consequências que esta posição implica. Uma das mais importantes é, sem dúvida, a concepção de Deus como Criador de tudo o que existe. Como a Teologia desenvolve este tema e justifica este “atributo” de Deus, que é imutável, eterno, perfeito?
The Theology of Pseudo-Aristotle, although being just a paraphrase of Plotinus’s Enneads, faithful to his Arabic-Muslim context of its elaboration, in some important questions is distant of his original. One of these questions is the identification of the One with the God of the al-Quran, with all the consequences of this position. One of them is, certainly, de conception of God of the Creator of all the existing beings. In what manner the Theology develops this theme and justifies this “attribution” of God, who is immutable, perfect and eternal?