O fim dos anos 50 e o inÃcio dos 60 representaram, no século passado, um divisor de águas entre as eras moderna e pós-moderna. Noções como a supremacia da história e a totalidade do homem passaram a ser questionadas. Assistimos ao fim das grandes narrativas e à fragmentação do sujeito, abalando, dessa forma, a ideia que tÃnhamos de nós mesmos. Vivemos, hoje, na dúvida e na incerteza. Quem somos? Através deste artigo, pretendemos verificar como essa fragmentação do sujeito está presente na obra Budapeste, de Chico Buarque.
The last years of the 50’s and the beginning of the 60’s represented, in the last century, a transition from the modern to the post-modern era. Some concepts, as the history supremacy, and the totality were progressively rejected. We witnessed to the end of grand narratives giving place to the individual’s fragmentation, affecting the concept we had of ourselves. Today, we live continously in uncertainty, and doubt: Who are we? In this paper we intend to investigate how that individual's fragmentation is present on the novel Budapeste, from Chico Buarque.