Entre as questões decorrentes da passagem da Modernidade para a Pós-Modernidade, estão as identidades, vistas pelo
pensamento contemporâneo como uma construção de sentido. O artigo discute a participação da Educação Patrimonial
nesse contexto, inclusive como ferramenta de validação de culturas hegemônicas. Retoma-se um estudo realizado por
Sales (2006) em um museu municipal, no qual a Educação Patrimonial se dá em torno da italianidade ainda presente na
comunidade, alimentando, entre outros, o imaginário turÃstico. Procura-se, nesses termos, mostrar como teorias europeias
continuam sendo aplicadas no paÃs e, nas suas adequações locais, manteriam o que Roberto Schwarz (1977) denomina de
ideias fora do lugar. Neste amplo processo, se constitui o que estamos propondo como identidades sob o turismo, para avançar
no seu estudo.