Nesse artigo apresentamos algumas reflexões suscitadas no âmbito das pesquisas que temos realizado
no contexto do grupo de pesquisa Currículo: conhecimento e cultura. Essas reflexões são orientadas por
uma concepção de diferença que tem orientado as formas pelas quais pensamos o currículo como
espaço-tempo de fronteira, como fluxo de significados em permanente processo de negociação e
tradução. Operamos em uma perspectiva pós-estruturalista e pós-colonial para defender um conceito
de diferença que, a nosso ver, carrega um potencial produtivo na perspectiva de rompimento com os
dualismos que ainda são muito presentes no campo educacional com repercussões na escola.