O meio-dia das Bacantes é a imagem escolhida pelo jovem Nietzsche para aludir ao nascimento das artes trágicas. A figuração apolÃnea da intuição dionisÃaca tem na imagem do meio-dia o seu modelo exemplar, o êxtase disforme do DionÃsio oriental é redimido pelo espÃrito grego numa arte da aparência sobre o palco do teatro ático. O artista apolÃneo- dionisÃaco, tal como as Mênades de EurÃpedes, torna-se um avatar do Uno-Primordial, nele as contradições inerentes do existir se tornam suportáveis e a vida modulada em arte.