Neste artigo, analiso o espetáculo Mulher artificialmente branca (2006), da
companhia curitibana Barridos da Cena, procurando vislumbrar como a metalinguagem pode
se manifestar na criação e na formalização da encenação contemporânea. Quais são as
implicações estéticas (criativas, formais e de recepção) de um discurso cênico que assume a
metalinguagem como forma de abertura e exposição do ato comunicativo, que ganha autoconsciência e se vê (e se mostra) em toda sua inteireza convencional, codificada: teatralidade,
metateatralidade.