Philippe Ariès (1960) foi o precursor do estudo da história da infância como categoria isolada, sendo a imagem a sua principal fonte de pesquisa. Depois disso, inúmeros outros estudos se dedicaram a interrogá-la, utilizando diferentes fontes e perspectivas. Procurando dar continuidade à observação da relação entre infância e sua representação visual, este estudo tem por objetivo refletir sobre a imagem e sua complexidade, isto é, sobre a forma como também é portadora de memória e de diferentes temporalidades. Para tanto, serão utilizados os estudos empreendidos por Aby Warburg, Georges Didi-Huberman e outros intelectuais que se dedicaram ao tema. Esse debate será perpassado pela análise da visualidade da história da infância, especialmente pela configuração da exposição Histórias da Infância, ocorrida no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateubriand (MASP) no ano de 2016, em que duas obras dialogaram de maneira especial: a pintura Rosa e azul, de Pierre-Auguste Renoir, e uma das fotografias da série Brasiliana Teimosa de Bárbara Wagner.
Philippe Ariès (1960) was the precursor of the study of childhood history as an isolated category, being the image the main source of research. After that, numberless of other studies were devoted to interrogating this thema, making use of different sources and perspectives. Seeking to continue the observation of the relationship between image and its visual representation, this study aims to reflect on the image and its complexity, that is, on how it is also a carrier of memory and different temporalities. Therefore, the studies made by Aby Warburg and Georges DidiHuberman and other intellectual people who also dedicate themselves to the theme. This debate will pass by the analysis of the visuality of childhood history, especially by the configuration of the Childhood Stories exibition, held at São Paulo Assis Chateubriand (MASP) Art Museum, in 2016, in which two pieces of art dialogue in a special way: The Pink and Blue painting by Pierre-Auguste Renoir, and one of the photographs from the Brasiliana Teimosa series by Bárbara Wagner.
Philippe Ariès (1960) fue el precursor del estudio de la historia de la infancia como una categoría aislada, con la imagen como su principal fuente de investigación. Después de eso, muchos otros estudios se dedicaron a cuestionarlo, utilizando diferentes fuentes y perspectivas. Buscando seguir observando la relación entre la infancia y su representación visual, este estudio tiene como objetivo reflexionar sobre la imagen y su complejidad, es decir, en el sentido de que también es portadora de la memoria y de diferentes temporalidades. Con este fin, se utilizarán los estudios realizados por Aby Warburg, Georges Didi-Huberman y otros intelectuales que se dedicaron al tema. Este debate estará impregnado por el análisis de la visualidad de la historia de la infancia, especialmente por la configuración de la exposición Histórias da Infância, que tuvo lugar en el Museo de Arte de São Paulo Assis Chateubriand (MASP) en 2016, en la que dos obras hablaron de manera especial: un pintando Rosa e azul, de Pierre-Auguste Renoir, y una de las fotografías de la serie Brasiliana Teimosa de Bárbara Wagner.