A reivindicação da memória da Ditadura Civil-Militar no cinema brasileiro contemporâneo se intensifica. Este artigo retoma documentários da década de 1980, ideias e autores já explorados anteriormente para se ater à discussão do uso de depoimentos e imagens da época da ditadura na produção audiovisual recente e ainda seu modo de assumir performativamente a falta – de documentos, de memória, de imagens. Uma longa viagem e Que bom te ver viva (ambos de Lucia Murat), entre outros, serão analisados a partir dessas questões.