O atual artigo pretende estabelecer as relações existentes entre os filmes A comilança ( 1973) , de Marco Ferreri; A bela da tarde (1967) , de Luis Buñuel e Último tango em Paris ( 1972) , de Bernardo Bertolucci , utilizando como suporte teórico o pensamento deleuziano e seus conceitos de imagem-tempo, imagem-cristal, entre outros. Por meio da congruência entre elementos estéticos e temáticos dos filmes citados acima , as questões do mistério; do paradoxo; da fluidez do tempo e da potência do falso serão apresentadas e analisadas. Por meio da análise conjunta dos três filmes , pretende-se demonstrar o poder do cinema de arte no que diz respeito à fomentação do pensamento.