IMAGENS COMO MEMBRANAS TRANSDUCTIVAS

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ISSN: 1679-9100
Editor Chefe: Norval Baitelo Junior
Início Publicação: 30/09/2002
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Comunicação

IMAGENS COMO MEMBRANAS TRANSDUCTIVAS

Ano: 2010 | Volume: 1 | Número: 15

Palavras-chave: imagem, arte, mídia, intertextualidade, contaminação.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O foco deste trabalho são as traduções intersemióticas que partem de uma imagem que migra ‐ a do coelho ‐ por diferentes suportes: o livro de Lewis Carroll; os registros plásticos de Eduardo Kac, criador de Alba, e o filme de Tim Burton, Alice. Tais imagens, que ora contaminaram ora foram contaminadas pelo pensamento de Gilles Deleuze, em Lógica do Sentido, também registram expressividades híbridas advindas das experiências de Hieronymus Bosch, Francis Bacon e Marcel Duchamp. A arte se coloca entre os indivíduos e o mundo como uma membrana trans‐ ductiva, permitindo passagem e retenção como um filtro de formas e conteúdos. Algumas perguntas se impõem: Quais os índices de mutação e convergência verificáveis nas imagens contemporâneas, em termos gerais, e na imagem do coelho, elemento que contamina polissemicamente as diferentes mídias que o veiculam? De que modo a arte contemporânea tem expressado o intertextual como modalidade de experimentação?



Resumo Inglês:

The focus of this paper are the intersemiotic translations of an image that migrates ‐ the rabbit ‐ through different media: the book by Lewis Carroll; plastic records by Eduardo Kac, creator of Alba, and Tim Burton's Alice. Such images, which sometimes contaminated or are contaminated by the thought of Gilles Deleuze, Logic of Sense, also recorded a hybrid resulting from the experiences of Hieronymus Bosch, Francis Bacon and Marcel Duchamp. The art arises between individuals and the world as a transductive membrane, allowing passage as a filter and retention of forms and contents. Some questions are necessary: What are the rates of mutation and verifiable convergence in contemporary images, in general, and the image of the rabbit, an element that contaminates polissemicly the different media that convey? How contemporary art has been expressed as the intertextual mode of experimentation?