O artigo pretende explorar o conjunto das advertências sanitárias em mensagens de texto e imagens, utilizadas nas embalagens de produtos de tabaco como determinação da Organização Mundial de Saúde, para controle da epidemia do consumo de cigarros em todo o mundo. O Brasil foi um dos quatro países a estampar em até 50% as embalagens com imagens tétricas alertando para as consequências advindas do hábito de fumar e, suas demais políticas de controle são tomadas como exemplo de boas práticas em outros países. O objetivo é questionar se as imagens comunicam seu propósito a despeito de sua dramaticidade. Para tanto serão usados os conceitos de “imagem intolerável”, de Jacques Rancière, e a credibilidade e verossimilhança em George Didi-Huberman e Philippe Dubois, respectivamente.