Partindo da experiência de um curso de cinema em uma comunidade carente do Rio de Janeiro, este texto procura pensar o cinema e o vídeo a partir de uma perspectiva centrada na concepção de agência. Procuramos dar conta dos discursos nativos sobre identidade e alteridade, destacando o poder e a capacidade de agir das imagens na constituição dessas categorias no contexto de um projeto de autorepresentação. Buscamos o rendimento de um paradigma pós-interpretativo para a análise e compreensão de problemas colocados pela pesquisa etnográfica no campo do audiovisual.
Based on the experience of a film course in a poor community in Rio de Janeiro, this essay aims to think over film and video in an approach focused on the concept of agency. We try to treat the native discourses on identity and alterity, highlighting the image's power and its capacity of acting in the constitution of these categories within a project of self-representation.We look for the return and aplicability of a post-interpretive paradigm for the analysis and understanding of problems posed by ethnographic research in the media field.