Imaginação ativa, individuação e narrativas de role-playings

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ISSN: 2318-5694
Editor Chefe: Profa. Dra. Luciana Coutinho Pagliarini Souza
Início Publicação: 04/06/2013
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Comunicação

Imaginação ativa, individuação e narrativas de role-playings

Ano: 2017 | Volume: 5 | Número: 9
Autores: S. Bowman
Autor Correspondente: S. Bowman | [email protected]

Palavras-chave: Role-playing. Jung. Imaginação ativa. Individuação. Trabalho de sombra.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo examina os processos psicanalíticos de imaginação ativa e individuação, de Carl Jung, a partir das perspectivas interdisciplinares dos estudos de role-playing, da psicologia junguiana e terapia do drama. Para Jung, a imaginação ativa é um processo pelo qual a pessoa engajase em uma exploração despertadora, criativa de sua própria psique por meio do jogo livre de fantasia, da narrativa, e do diálogo com diferentes “personagens”, que representam arquétipos do inconsciente coletivo. Estas fantasias são frequentemente registradas como palavras, imagens, ou outras formas de expressão artística. Este confronto com o inconsciente pode levar uma pessoa a tornar-se um Eu mais equilibrado e unificado, um processo conhecido como individuação. Conquanto observe as diferenças entre a atividade solitária, terapêutica da imaginação ativa e a atividade social e de diversão do role-playing, este artigo postula que o processo de Jung revela importantes percepções dentro da natureza da criatividade. Um jogo de role-playing é uma atividade interativa em que os jogadores representam personagens em uma narrativa, tendo liberdade para afetar a ficção de acordo com sua criatividade e escolhas. Este artigo explora até que ponto a imaginação ativa correlaciona-se com a atuação no role-playing, examinando o potencial para trabalho de sombra e individuação dentro da estrutura de um jogo. A individuação é possível após o engajamento em um jogo criativo, desde que os participantes julguem o processo valioso e ganhem percepções pessoais por meio de posterior reflexão.



Resumo Inglês:

Active Imagination, individuation, and Role-playing narratives. This article examines Carl Jung’s psychoanalytic processes of imagination and individuation, from interdisciplinary perspectives of role-playing, of Jung’s psychology and drama therapy. For Jung, active imagination is a process by which the person engages in an awakening, creative exploration of his own psyche through free play of fantasy, narrative, and dialogue with different “characters” representing archetypes of the collective unconscious. Those fantasies are usually registered as words, images, or other forms of artistic expression. Such confrontation with one’s unconscious may lead a person to become a more balanced and unified Self; a process known as individuation. Though observing the differences between the lonely therapeutic activity of active imagination and the social entertaining activity of role-playing, this article postulates that Jung’s process reveals important insights within the nature of creativity. A role-playing game is an interactive activity in which the players represent characters in a narrative, having the freedom to affect fiction according to their creativity and choices. This article explores the extent to which active imagination correlates with acting in role-playing by examining the potential for shadow work and individuation within the structure of a game. Individuation is possible after the engagement in a creative play, provided that the participants judge it a valuable process, and gain some personal insights, by means of further reflection.