IMANÊNCIA E CONHECIMENTO: PARA ALÉM DA INTERDISCIPLINARIDADE, A REDE E O RIZOMA

Cenas Educacionais

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ISSN: 2595-4881
Editor Chefe: Janaína de Jesus Santos
Início Publicação: 12/06/2018
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

IMANÊNCIA E CONHECIMENTO: PARA ALÉM DA INTERDISCIPLINARIDADE, A REDE E O RIZOMA

Ano: 2018 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Carlos Eduardo Ferraço, Marco Antonio Oliva Gomes
Autor Correspondente: Carlos Eduardo Ferraço | [email protected]

Palavras-chave: Rede; Rizoma; Interdisciplinaridade; Conhecimento

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Trata-se de artigo que tem como objetivo problematizar a ideia de interdisciplinaridade, de modo a apontar seus limites epistemológicos ao considerar sua vinculação à lógica de organização disciplinar dos conhecimentos. Partindo da contextualização da sociedade contemporânea em termos de sua dinamicidade, instabilidade, indeterminação e, ainda, dos múltiplos processos educativos que acontecem nos diferentes espaços-tempos que a constituem, defendemos uma dimensão de redes para pensar o conhecimento no lugar de reduzi-lo a uma compartimentalização e hierarquização em disciplinas escolares. Assim, busca-se sustentar que apesar de sua aparente proposta inovadora, não há como defender a interdisciplinaridade sem tomar como pressuposto básico e manter intacta a existência das disciplinas, isto é, a dimensão que reduz o conhecimento a sua organização das disciplinas em campos delimitados.



Resumo Inglês:

This article aims to problematize the idea of interdisciplinarity, in order to point out its epistemological limits when considering its connection with the logic of disciplinary organization of knowledge. Departing from the contextualization of contemporary society in terms of its dynamicity, instability, indeterminacy and, also, of the multiple educational processes that take place in the different spaces-times that constitute it, we advocate a network dimension to think about knowledge instead of reducing it to a compartmentalization and hierarchization of school subjects. Thus, we maintain that despite its apparent innovative proposal, there is no way to defend interdisciplinarity without taking as its basic assumption and keeping intact the existence of school subjects, that is, the dimension that reduces knowledge to its organization into subject areas in delimited fields.