A preservação da vida é considerada inerente à atuação médica, que pode aumentar a
sobrevida do paciente com o uso de métodos tecnológicos. Surgem, então, questionamentos
acerca dos aspectos éticos do prolongamento da vida, o que fomenta a criação da Resolução
CFM 1.805/06. O presente artigo decorre de pesquisa destinada a levantar o perfil dos médicos
que atuam nos hospitais da Faculdade de Medicina de MarÃlia (Famema), bem como apreender
suas opiniões sobre eutanásia, distanásia e ortotanásia, considerando o disposto na citada
resolução, além de investigar os impactos desse documento sobre seu cotidiano profissional.