Este estudo analisa a relação entre as frequências de Ressonância Schumann (RS) e as taxas de mortalidade por infarto agudo do miocárdio (IAM) no Sul (S) e Nordeste (NE) do Brasil, utilizando dados geomagnéticos coletados entre 1996 a2022 das estações de São Luís (SLZ) e São Martinho da Serra (SMS). A Transformada Discreta de Fourier (DFT) foi aplicadapara identificar as frequências de RS, enquanto uma análise de cluster agrupou os estados em três padrões distintos. A região Sul mostrou maior correlação com as frequências de RS, devido à proximidade com a Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS), onde o campo magnético é mais fraco, amplificando os impactos geomagnéticos na saúde cardiovascular. Já no Nordeste, as associações foram menos consistentes, possivelmente influenciadas por fatores locais. Os resultados ressaltam a importância de considerar variações geomagnéticas na análise de riscos à saúde, sugerindo implicações relevantes para a saúde pública em regiões expostas.
This study examines the relationship between Schumann Resonance (SR) frequencies and acute myocardial infarction (AMI) mortality rates in the Southern (S) and Northeastern (NE) regions of Brazil, utilizing geomagnetic data collected between 1996 and 2022 from the São Luís (SLZ) and São Martinho da Serra (SMS) stations. The Discrete Fourier Transform (DFT) was applied to identify SR frequencies, while a cluster analysis grouped states into three distinct patterns. The Southern region exhibited a stronger correlation with SR frequencies, likely due to its proximity to the South Atlantic Magnetic Anomaly (SAMA), where the Earth's magnetic field is weaker, intensifying geomagnetic impacts on cardiovascular health. In contrast, the Northeastern region showed less consistent associations, possibly influenced by local factors. These findings highlight the importance of considering geomagnetic variations in health risk analyses, with significant implications for public health in exposed regions.