A IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS: PRÁTICAS E RESISTÊNCIAS NO SETOR PÚBLICO

Revista Eletrônica de Administração e Turismo

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ISSN: 2316-5812
Editor Chefe: Prof. Dr. Elvis Silveira Martins
Início Publicação: 31/12/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Administração

A IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS: PRÁTICAS E RESISTÊNCIAS NO SETOR PÚBLICO

Ano: 2013 | Volume: 2 | Número: 1
Autores:
Autor Correspondente: Francielle Molon da Silva | [email protected]

Palavras-chave: Administração pública contemporânea; competências; gestão por competências

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O estudo investiga a implementação da gestão por competências a partir de servidores
públicos federais, relacionando as concepções do modelo com a prática desses.
Inicialmente, apresentam-se aspectos gerais voltados à Gestão Pública, gestão por
Competências e o que está em curso no setor público. A seguir, se esclarecem os desafios à
implantação dessa abordagem de gestão diante dos novos ordenamentos jurídicos no Brasil. A
pesquisa é de essência qualitativa, usa entrevistas e análise de conteúdo triangulando
informações empíricas e referências sobre o tema. Aspectos como a sensibilização dos
servidores, a necessária desvinculação da gestão por competências da avaliação por
competências, a cultura do setor, o próprio modelo burocrático e suas disfunções, assim como
ganhos pecuniários e aqueles decorrentes de momentos de tensão como greves são
contextualizados no estudo. Os resultados revelam que tão importante quanto o
desenvolvimento do modelo de gestão por competências está o posicionamento estratégico
das organizações, assim como a aprendizagem organizacional, pois transformar o setor
público é complexo e exige um processo de aprendizagem coletiva. É um equívoco acreditar
que apenas programas de formação e treinamento levem ao desenvolvimento de
competências. Esses, pouco tratam da capacidade de mobilizar saberes em situação específica
de trabalho. A gestão por competências exige uma organização transformada, com identidade
corporativa e que enfrenta os novos desafios externos e internos. Não basta introduzir uma
nova ferramenta de gestão, sem transformar de maneira simultânea o sistema todo, sem incluir
políticos e cidadãos nesse processo.