Objetivo: descrever a criação e implantação do serviço ambulatorial de fisioterapia pélvica pelo Sistema Único de Saúde. Método: este estudo constitui um relato de experiência, de caráter descritivo, da criação, implantação e atendimentos do serviço ambulatorial de fisioterapia pélvica no hospital estadual Getúlio Vargas em Teresina, Piauí, entre 2017 e 2020. Resultados: os atendimentos contemplaram 156 pessoas, com quantitativo de 20 a 40 atendimentos por paciente. A incontinência urinária foi a disfunção mais prevalente. Foram criados direcionamentos para a avaliação e tratamento baseados em evidências científicas e nos recursos disponíveis. A intervenção fisioterapêutica oferecida trouxe ganho de força muscular perineal e redução da perda urinária, atestando que a fisioterapia pode ser uma estratégia efetiva e de baixo custo. O serviço contou ainda com equipe de voluntários provenientes do núcleo de educação permanente do hospital e uma parceria com um grupo de médicos residentes em ginecologia. Conclusão: serviços como o relatado são relevantes não só para a assistência, mas também para formação de recursos humanos e desenvolvimento do conhecimento na área.