Este artigo pretende, por meio de uma retrospectiva histórica da implantação do islamismo
no Brasil, juntamente com algumas de suas práticas e crenças, compreender seu
crescimento numérico no PaÃs. Para tanto, dividiram-se os perÃodos de implantação no
Brasil em três fases: islamismo de escravidão, islamismo de imigração e islamismo de
conversão. Nas três fases são discutidas as caracterÃsticas da recepção da mensagem pelos
não islâmicos, observando se ocorreu uma adesão à nova religião ou uma conversão,
tendo em vista que o ato de adesão compreende qualquer forma de participação em
um movimento religioso, sem alteração sistemática do estilo de vida (cf. MOSSIÈRE,
2007, p. 9), ao contrário da conversão, que envolve uma mudança no sistema de valores
e visão do mundo, “mudança que implica uma consciência de que uma grande mudança
envolve que o antigo estava errado e o novo é o certo†(NOCK, 1933, p. 6-7).
This article attempts to understand the numerical growth of Islam in Brazil through
a historical review of its introduction and some of its practices and beliefs. For this
purpose, we divide the introduction of Islam in Brazil in three phases: slavery, immigration,
and conversion. We discuss how non-Muslims receive the Islamic message in each phase,
making a distinction between association (the participation in a religious movement without
lifestyle changes) (MOSSIÈRE, 2007, p. 9) and conversion (a change of worldview
and value systems with an awareness that the old ways were wrong, and the new one
is right) (NOCK, 1933, p. 6-7).
Este artÃculo pretende, a través de una revisión histórica de la implementación del Islam
en Brasil, junto con algunas de sus prácticas y creencias, comprender su crecimiento
numérico en el PaÃs. Por lo tanto, se dividieron los perÃodos de implantación en Brasil
en tres fases: el islam de la esclavitud, la inmigración y la conversión. En las tres fases
se analizan las caracterÃsticas de la recepción de la mensaje por la persona no islámica,
observando si hube una adhesión a la nueva religión o una conversión, dado que el
acto de adhesión incluye cualquier forma de participación en un movimiento religioso,
sin un cambio sistemático del estilo de vida (cf. MOSSIÈRE, 2007, p. 9), a diferencia
de la conversión, que implica un cambio en el sistema de valores y visión del mundo,
“cambio que implica una conciencia de que un gran cambio implica que lo viejo era
malo y el nuevo es bueno†(NOCK, 1933, p. 6-7).