The implicature theory: a case study

Principia

Endereço:
Campus Universitário, Caixa Postal 476
Florianópolis / SC
0
Site: http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/principia/index
Telefone: (48) 3721-8612
ISSN: 1808-1711
Editor Chefe: Luiz Henrique Araújo Dutra
Início Publicação: 31/05/2007
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Filosofia

The implicature theory: a case study

Ano: 2010 | Volume: 14 | Número: 3

Palavras-chave: Atitudes proposicionais, cancelabilidade, implicaturas conversacionais, teoria implicativa.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Várias tentativas foram feitas pelos teóricos da referência direta para acomodar o
dado intuitivo da opacidade referencial— a não ocorrência de substituição mútua salva veritate
de nomes próprios co-referenciais nas orações subordinadas, precedidas por ‘que’, nas
orações em que se atribuem atitudes proposicionais. A teoria defendida por Nathan Salmon,
em seu livro de 1986 Frege’s Puzzle, é provavelmente a versão mais bem elaborada daquilo a
que adiante nos referimos como ‘a Teoria Implicativa’. Salmon sustenta que a opacidade referencial
é uma ilusão decorrente de nossa incapacidade de distinguir o conteúdo semântico
de atribuições de crenças das suas ‘partilhas pragmáticas’, como Salmon as chama. Lamentavelmente,
seu trabalho deixa de todo misterioso o mecanismo rotineiro de produção de
tais partilhas pragmáticas. Salmon limita-se a sugerir vagamente que estão envolvidas implicaturas
conversacionais griceanas. Minha tese central neste artigo é a de que Salmon está
equivocado, visto que as partilhas pragmáticas necessárias à sua teoria não satisfazem o critério
de cancelabilidade, o que deveria ocorrer sempre que estamos às voltas com uma genuína
implicatura conversacional. O argumento apresentado, até onde o saibamos, é inteiramente
original.



Resumo Inglês:

Several attempts have been made by direct reference theorists to accommodate
the intuitive datum of referential opacity—the failure of co-referential proper names to substitute
salva veritate for one another within the embedded ‘that’-clauses of attitude ascription
sentences. The theory advocated by Nathan Salmon in his 1986 book Frege’s Puzzle is probably
the best worked out version of what is referred to below as ‘The Implicature Theory’.
Salmon claims that referential opacity is an illusion brought about by our failure to distinguish
the semantic content of attitude ascriptions from their ‘pragmatic impartations’, as
Salmon calls them. Regrettably, his work leaves it entirely mysterious how the relevant pragmatic
impartations are routinely conveyed. Salmon vaguely suggests that Gricean conversational
implicatures are involved. My central claim in this paper is that Salmon is mistaken,
since the pragmatic impartations required by his theory do not satisfy the criterion of cancelability,
which is met whenever a genuine conversational implicature occurs. The argument
in question is, to the best of my knowledge, original with me.