Neste artigo, discute-se a implantação da educação no Brasil, em especial a disciplina de Língua Portuguesa, constituída em 1549, com a chegada dos primeiros educadores, os jesuítas, até os dias atuais. Pretende-se, abordar principalmente, os momentos em que o ensino superior se manifesta nas cabeças pensantes do país e os meandros percorridos ao longo de sua história. Os avanços e recuos da educação brasileira sempre foram frutos das políticas e dos interesses das classes governamentais. A sociedade, nesse contexto, se coloca apenas como receptora de um ensino forjado para satisfazer a vontade das classes dominantes. Não obstante, o ensino superior, com todas as deficiências existentes, ainda se apresenta como propulsor para o desenvolvimento do Estado. A língua, instrumento de comunicação por excelência, é um modo de ser e um modo de estar, o que assume papel de relevância na dimensão política e econômica de um povo. Ultrapassada a época da dominação colonial, representa uma garantia fundamental de identidade. Daí o fato de serem abordadas teorias sobre a importância desta disciplina no âmbito do ensino superior, além da atuação essencial do docente com “as letras”, uma vez que se percebe a admissão de vários acadêmicos com limitações em relação a utilização adequada da Língua Portuguesa.