A infância deve ser um período de crescimento e desenvolvimento saudável, mas, infelizmente, muitas crianças enfrentam situações de violência que violam seus direitos fundamentais. Esta realidade demanda uma resposta urgente e integrada da sociedade, especialmente das instituições educacionais e da rede de proteção social. Este artigo apresenta reflexões sobre os diferentes tipos de violência contra bebês, crianças e adolescentes, seus impactos no desenvolvimento, e destaca o papel da escola como espaço privilegiado de prevenção, acolhimento e promoção de direitos. A partir do livro Conhecer para proteger (São Paulo, 2020) e de marcos legais como o ECA, defende-se uma atuação articulada entre os serviços, considerando a diversidade, as desigualdades sociais e os vínculos afetivos como elementos fundamentais para o enfrentamento da violência.
